Na noite de 11 de abril, a Alfândega dos EUA anunciou que, de acordo com um memorando assinado pelo Presidente Trump no mesmo dia, produtos sob os seguintes códigos tarifários não estarão sujeitos às "tarifas recíprocas" descritas na Ordem Executiva 14257 (emitida em 2 de abril e posteriormente alterada em 8 e 9 de abril). Portanto, esses produtos originários da China não estarão mais sujeitos às "tarifas recíprocas" de 125%.
8471
8473,30
8486
8517.13.00
8517.62.00
8523.51.00
8524
8528.52.00
8541.10.00
8541.21.00
8541.29.00
8541.30.00
8541.49.10
8541.49.70
8541.49.80
8541.49.95
8541.51.00
8541.59.00
8541.90.00
8542
É relatado que os produtos correspondentes aos códigos tarifários acima incluem circuitos integrados, dispositivos semicondutores, memória flash, smartphones, tablets, laptops, módulos de exibição e muito mais.
Um porta-voz do Ministério do Comércio respondeu à pergunta de um repórter sobre a isenção dos EUA de certos produtos das “tarifas recíprocas”, da seguinte forma:
Pergunta: Os EUA anunciaram recentemente uma isenção para certos produtos das “tarifas recíprocas”. Qual é a avaliação da China sobre isso?
Resposta: Em 12 de abril, horário de verão do leste, os EUA anunciaram um memorando relacionado isentando certos produtos, como computadores, smartphones, equipamentos de fabricação de semicondutores e circuitos integrados, das "tarifas recíprocas". A China está atualmente avaliando os impactos relevantes.
Observamos que este é o segundo ajuste na política relacionada após a decisão dos EUA, em 10 de abril, de adiar a imposição de altas "tarifas recíprocas" a alguns parceiros comerciais. Cabe ressaltar que este é um pequeno passo para corrigir o erro unilateral dos EUA em relação às "tarifas recíprocas".
A imposição das chamadas "tarifas recíprocas" por meio de um decreto executivo não apenas contradiz as leis econômicas e de mercado básicas, como também desconsidera a cooperação complementar e as relações de oferta e demanda entre os países. Desde a introdução das "tarifas recíprocas" em 2 de abril, elas não só não resolveram nenhum problema enfrentado pelos EUA, como também minaram gravemente a ordem do comércio internacional, interrompendo seriamente a produção e as operações normais das empresas, bem como o consumo da população, prejudicando outros sem benefício próprio.
A posição da China nas relações econômicas e comerciais entre China e EUA tem sido consistente. Não há vencedores em uma guerra comercial e não há saída para o protecionismo. Há um velho ditado na China: "Para desatar um sino, é preciso encontrar a pessoa que o amarrou". Instamos os EUA a enfrentarem as vozes racionais da comunidade internacional e de vários setores dentro de seu próprio país, a darem um passo significativo na correção de erros, a abolirem completamente a prática errônea de "tarifas recíprocas" e a retornarem ao caminho correto do respeito mútuo e da resolução de diferenças por meio do diálogo igualitário.
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Horário da publicação: 14/04/2025
